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Reta Final de 2025: 7 Perguntas Essenciais para o Contador

Reta Final de 2025: Perguntas que Todo Contador Deve Fazer Agora para Garantir um 2026 Estratégico

Com a reta final de 2025 se aproximando, é hora de o contador deixar de lado a postura reativa e assumir o papel de consultor estratégico. Adiar questionamentos cruciais para 2026 pode gerar custos extras, riscos fiscais e até comprometer a saúde financeira dos clientes.

Nas próximas linhas, você encontrará as 7 perguntas que devem ser feitas agora mesmo: desde a revisão do regime tributário e da estrutura societária até a análise de créditos fiscais, precificação, planejamento financeiro, distribuição de lucros e preparação para a reforma tributária. Agindo hoje, você garante um início de 2026 mais sólido, alinhado aos objetivos do negócio e capaz de gerar valor real para seus clientes.

O risco de adiar o planejamento para 2026

Adiar as perguntas estratégicas pode resultar em prejuízos que vão muito além de simples ajustes contábeis: sem a revisão oportuna, a empresa pode pagar tributos desnecessários, acumular multas e perder oportunidades de crédito fiscal. Além disso, decisões tomadas sem dados atualizados comprometem o fluxo de caixa e a saúde financeira em 2026.

  • Tributação indevida e multas por enquadramento incorreto;
  • Perda de créditos de PIS, COFINS, ICMS e outros benefícios;
  • Desalinhamento do fluxo de caixa e dificuldades de capital de giro;
  • Riscos societários em períodos de expansão ou reorganização;
  • Surpresas com a reforma tributária sem simulações prévias;
  • Decisões reativas que reduzem a competitividade.

Revisar essas questões ainda em 2025 é essencial para evitar surpresas fiscais e garantir um início de 2026 mais seguro e eficiente.

7 perguntas estratégicas para revisar com os clientes antes de 2026

Agora, confira sete questões essenciais para revisar com seus clientes ainda em 2025, garantindo saúde financeira, eficiência fiscal e base estratégica sólida para 2026:

  • 1. O regime tributário atual é o mais vantajoso para 2026? – Assegura a escolha ideal entre Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real, evitando pagamentos indevidos.
  • 2. A estrutura societária está alinhada com o estágio atual da empresa? – Prevê ajustes contratuais que suportem crescimento, entrada de investidores e sucessão.
  • 3. A precificação considera todos os impactos fiscais? – Mantém margens de lucro reais ao incorporar tributos indiretos na formação de preços.
  • 4. Todos os créditos tributários disponíveis estão sendo aproveitados? – Maximiza o caixa ao identificar e compensar créditos de PIS, COFINS, ICMS e outros.
  • 5. O planejamento financeiro está integrado à contabilidade? – Evita metas inalcançáveis e decisões baseadas em dados desalinhados.
  • 6. A distribuição de lucros reflete a realidade financeira? – Garante equilíbrio entre remuneração dos sócios e sustentabilidade do caixa.
  • 7. A empresa está preparada para os efeitos da reforma tributária? – Permite simulações antecipadas e ajustes de processos, reduzindo riscos e custos futuros.

1. O regime tributário atual é o mais vantajoso para 2026?

Antes de manter o enquadramento atual, o contador deve comparar cenários com base no faturamento projetado, margens de lucro e mudanças previstas na reforma tributária. Essa avaliação evita surpresas fiscais e garante escolhas alinhadas à realidade operacional.

  • Simples Nacional: ideal para empresas com receita até o limite legal e estrutura simples, mas pode onerar negócios com margens reduzidas devido às alíquotas progressivas.
  • Lucro Presumido: indicado para quem tem lucro efetivo acima da presunção, simplifica apuração tributária, porém ignora créditos fiscais e pode resultar em carga maior se a margem real for inferior à presumida.
  • Lucro Real: recomendável para margens baixas ou alto volume de créditos de PIS/COFINS e ICMS, permite aproveitamento fiscal, mas exige contabilidade detalhada e maior controle de fluxo de caixa.
  • Análise comparativa: simule a carga tributária efetiva em cada regime, considere receitas não recorrentes e projeções de crescimento para evitar custos indevidos.
  • Impactos de escolha equivocada: tributos excessivos, multas por enquadramento errado, restrição de capital de giro e perda de competitividade no mercado.

2. A estrutura societária está alinhada com o estágio atual da empresa?

Empresas em fase de crescimento, captação de recursos ou expansão territorial precisam de uma estrutura societária que reflita sua realidade. Contratos sociais desatualizados podem gerar conflitos judiciais, entraves fiscais e dificuldades na atração de novos investidores.

  • Atualização de participação: ajuste das quotas ou ações para distribuir direitos e responsabilidades de forma justa.
  • Entrada de novos sócios: inclusão de cláusulas de vesting, regras de saída e critérios de avaliação de participação.
  • Proteção patrimonial: definição clara de responsabilidades e limites de responsabilidade de cada sócio.
  • Governança e tomada de decisão: estabelecimento de órgãos deliberativos e quóruns específicos para decisões estratégicas.
  • Planejamento sucessório: previsão de cenários de saída, falecimento ou incapacidade de sócios, evitando disputas futuras.

3. A precificação considera todos os impactos fiscais?

Tributos indiretos, como ICMS-ST, PIS, COFINS e IPI, podem corroer margens de lucro quando não são incorporados ao preço de venda. Ao ignorar esses custos, a empresa corre o risco de reduzir sua rentabilidade e comprometer o caixa.

Para ajustar o preço de forma precisa, siga estes passos:

  • Mapeie todos os tributos incidentes sobre o produto ou serviço;
  • Calcule o valor efetivo de cada imposto, considerando alíquotas e regimes de apuração;
  • Incorpore um markup tributário ao preço final, garantindo que os tributos estejam cobertos sem reduzir sua margem;
  • Realize simulações de preço em diferentes cenários de vendas para verificar o impacto no faturamento;
  • Revise periodicamente as alíquotas e regras tributárias para ajustar os preços sempre que houver mudanças legais.

Com esse processo, você evita surpresas fiscais, mantém a saúde financeira do negócio e assegura que o preço praticado reflita todos os custos envolvidos, protegendo a margem de lucro.

4. Todos os créditos tributários disponíveis estão sendo aproveitados?

Identificar e compensar adequadamente créditos tributários é fundamental para reduzir a carga fiscal e liberar caixa. Muitas empresas deixam de reconhecer créditos de PIS, COFINS, ICMS e outros tributos, gerando perdas acumuladas que afetam o capital de giro e a margem de lucro.

  • Faça o levantamento completo dos documentos fiscais de compras e despesas para mapear todos os créditos incidentes;
  • Analise cada tipo de crédito: insumos, energia elétrica, frete, armazenagem e serviços tomados;
  • Verifique o aproveitamento conforme o regime de apuração (Lucro Real, Lucro Presumido ou Simples Nacional);
  • Utilize o SPED Fiscal e o EFD-Contribuições para validar o controle e cruzamento de informações;
  • Planeje a compensação priorizando débitos com maior alíquota ou menor prazo de recolhimento;
  • Reavalie periodicamente novas oportunidades de crédito diante de mudanças na legislação e na operação.

Esse processo permite recuperar valores significativos, melhorar a liquidez e fortalecer a posição financeira da empresa para um 2026 mais sustentável.

5. O planejamento financeiro está integrado à contabilidade?

Alinhar o planejamento financeiro às análises contábeis é fundamental para que metas orçamentárias sejam realistas e baseadas em dados concretos. Sem essa integração, empresas podem assumir compromissos inalcançáveis, subestimar riscos fiscais ou superestimar a capacidade de investimento.

  • Definição de metas realistas: use lançamentos contábeis históricos e projeções de receitas para estabelecer orçamentos factíveis.
  • Simulação de fluxo de caixa: crie cenários com base em demonstrativos contábeis para antecipar gargalos e planejar reservas de liquidez.
  • Monitoramento contínuo: compare periodicamente valores orçados e realizados, ajustando entradas e despesas conforme variações de mercado.
  • Indicadores fiscais e financeiros: integre índices como margem EBITDA, giro de ativos e alíquota efetiva para avaliar sustentabilidade.
  • Relatórios gerenciais: elabore dashboards que cruzem dados contábeis e previsões orçamentárias, facilitando decisões ágeis.
  • Revisão de premissas: atualize suposições de receitas, custos e tributos sempre que houver mudanças legislativas ou operacionais.

Com essa abordagem, as empresas garantem maior controle sobre o caixa, evitam desvios orçamentários e tomam decisões embasadas, protegendo sua saúde financeira ao longo de 2026.

6. A distribuição de lucros reflete a realidade financeira?

Distribuir lucros sem avaliar as entradas e saídas de caixa pode comprometer a liquidez e gerar riscos junto ao fisco. Antes de definir valores a serem repassados aos sócios, é fundamental garantir que a empresa disponha de recursos suficientes para cobrir obrigações correntes e imprevistos.

  • Projete o fluxo de caixa dos próximos meses, considerando sazonalidade e picos de pagamento;
  • Mapeie todas as obrigações fiscais, trabalhistas e previdenciárias que vencerão no curto prazo;
  • Estabeleça uma reserva de contingência para custos inesperados, multas ou variações de receita;
  • Simule cenários adversos (redução de vendas, aumento de custos) antes de confirmar a distribuição;
  • Reavalie balanços e demonstrações contábeis atualizados para medir a real posição financeira.

Ao antecipar essa análise, o contador ajuda o cliente a tomar decisões seguras, evitando desequilíbrios no caixa e riscos de penalidades fiscais.

7. A empresa está preparada para os efeitos da reforma tributária?

Com a reforma tributária em curso, estruturas de cálculo, alíquotas e bases de apuração sofrerão alterações significativas. Simular cenários e antecipar ajustes é essencial para evitar custos extras e retrabalho no futuro.

  • Realize simulações de apuração de tributos com as novas regras para mensurar impactos no caixa;
  • Reveja sistemas e planilhas de cálculo para incorporar novas alíquotas, bases de cálculo e prazos de recolhimento;
  • Ajuste processos internos, definindo responsáveis por atualizar rotinas fiscais e contábeis;
  • Treine a equipe para operar novas regras e evitar erros de classificação e escrituração;
  • Identifique oportunidades de economia fiscal, comparando cenários antes e depois da reforma;
  • Monitore mudanças legislativas e prepare políticas de compliance para reduzir riscos de autuações.

Antecipar esses passos garante que a empresa incorpore as mudanças de forma organizada e minimize surpresas no início de 2026.

A contabilidade consultiva como aliada estratégica

A contabilidade consultiva ultrapassa o mero registro de lançamentos e demonstrações: ela atua como parceira estratégica, antecipando riscos, identificando oportunidades de otimização tributária e financeira e apoiando decisões de investimento.

Principais diferenciais da contabilidade proativa:

  • Visão integrada: cruza dados fiscais, operacionais e de mercado para projetar cenários;
  • Planejamento contínuo: acompanha metas e revisa planejamentos diante de mudanças;
  • Indicadores sob medida: produz relatórios customizados para monitorar margens e liquidez;
  • Identificação de ganhos: aponta oportunidades de redução de custos e aproveitamento de créditos;
  • Orientação preventiva: alerta para ajustes societários e tributários antes que se tornem emergências.

Com essa abordagem, o contador agrega valor real aos processos, fortalece a governança e orienta o negócio rumo a resultados mais sustentáveis e competitivos.

Conte com a Via Contabil para orientar suas decisões

Com 25 anos de experiência, a Via Contabil oferece suporte completo para transformar o planejamento de fim de ano em resultados concretos. Nossa equipe especializada analisa seu regime tributário, indicando a melhor opção entre Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real para reduzir custos e maximizar créditos fiscais. Revisamos sua estrutura societária, atualizando contratos e participações para acompanhar a expansão e prevenir conflitos futuros. Além disso, integramos o planejamento contábil ao financeiro, fornecendo projeções e indicadores que embasam decisões estratégicas.

Fale com a Via Contabil e descubra como nossa contabilidade consultiva pode tornar seu início de 2026 mais seguro, eficiente e alinhado aos objetivos do seu negócio.

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Fonte Desta Curadoria

Este artigo é uma curadoria do site Portal Contabeis. Para ter acesso à matéria original, acesse Reta final de 2025: perguntas que o contador deve fazer ao cliente agora e não em 2026

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